O autor requer a anulação da multa no valor de 4:649$040 réis, que foi imposta pela Inspetoria da Alfândega em 10/01/1918, e confirmada pelo Conselho de Fazenda. A decisão teria condenado o comandante do navio a vapor francês Sequana, de propriedade do autor, pela não entrega de dois volumes das marcas A. H.. O autor alegou que em relação ao 1o. volume, concorda com a decisão da Alfândega, contestando, porém, a multa referente ao 2o. volume, que alegou ter sido transportado pelo vapor. Solicita que seja verificado o original do manifesto feito pelo comandante do vapor com a referida tradução a fim de se apurar as possíveis divergências entre elas. São citados: o Decreto nº 848 de 1890, artigos 177, 183, 184, 185, 186, 187 e 188; e a Lei nº 221 de 1894, artigo 13. O processo foi julgado perempto em 1931 por não pagamento de taxa judiciária no prazo estabelecido no Decreto nº 19910 de 23/04/1931 prorrogado pelo Decreto nº 20032 de 25/05/1931 e o Decreto nº 20105 de 13/06/1931
Companhia Sul Atlântica (autor). União Federal (réu)DIREITO ADMINISTRATIVO; TRANSPORTE MARÍTIMO
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As autoras eram sociedades de seguros, com escritório à Avenida 13 de Maio, 23. Realizou um seguro a favor de Marcelino Martins Filho & Cia, para cobrir os riscos marítimos do transporte realizado do Porto de Vitória para o de Manaus pelo navio Cantuária, pertencente à ré, de 311 quilos de café. Durante o transporte, contudo, houve o derrame do café causando um prejuízo no valor de CR$8.568,00. As suplicantes, baseadas no Código Comercial, artigos 519 e 529, requereu a devida responsabilidade do transportador e a conseqüente obrigação de indenizar os prejuízos. O juiz julgou procedente a ação com recurso ex officio. O réu, não se conformando com tal sentença, apelou desta para o Tribunal Federal de Recursos, que negou provimento à apelação. Ainda inconformado, o réu recorreu extraordinariamente para o Supremo Tribunal Federal, que também negou provimento ao agravo
Mercantil Companhia de Seguros (autor). Companhia Boavista de Seguros (autor). Lince de Seguros Gerais Sociedade Anônima (autor). Lloyd Brasileiro Patrimônio Nacional (réu)O suplicante,ex-capitão do navio alemão do Hohem Taufen, requereu agravar para o Supremo Tribunal Federal o despacho que lhe fora feito que o impedem de apresentar defesa prévia no processo executivo fiscal movido contra o suplicante pela Fazenda Nacional. Solicita, assim que fosse tomado o seu agravo sendo intimada a Fazenda Nacional. São citados a Lei número 221 de 20/11/1894, artigo 69 ; Lei nº 221 de 20/11/1894, artigo 54, VI, letra N e no Decreto nº 3084 de 06/11/1898, artigo 705, letra N da parte 35 vem agravar para o Supremo Tribunal Federal. O despacho ofende as disposições do Decreto nº 10902 de 20/05/1914 artigos 101 e 103, Decreto nº 9885 de 29/02/1888 artigo 10 e do Decreto nº 3084 de 05/11/1890 artigo 67 letra b
Fazenda Nacional (autor)Trata-se de requerimento avulso, que o autor comerciante recebeu em setembro o carregamento de batatas e cebolas vindas do vapor Norge e o capitão do vapor exigiu o pagamento do valor de 20:000$000 réis pelas despesas extraordinárias. O autor exige que o capitão comprove as despesas através do Diário de Bordo. São citados os seguintes dispositivos legais: artigo 2 do Decreto nº 19910 e o Regulamento nº 737 de 1850, artigos 351 a 356. O processo foi julgado perempto em 1931 por não pagamento de taxa judiciária no prazo estabelecido no Decreto nº 19910 de 23/04/1931 prorrogado pelo Decreto nº 20032 de 25/05/1931 e o Decreto nº 20105 de 13/06/1931
O protesto foi feito pela Société Anonyme d' Acreries d' Angleur representante da Norddentocher Lloyd de Antuérpia, Bélgica para retirar a responsabilidade pelo atraso no embarque de mercadorias consignadas à Estrada de Ferro Central do Brasil
Herm Stoltz Companhia (autor)O suplicante, nos autos da ação ordinária, que move contra a suplicada, tendo conseguido a devolução ao Ministério da Fazenda dos autos do processo relativo ao armazenamento do salitre descarregado do navio alemão Rolano, requereu a certificação do teor das peças indicadas no requerimento anexo ao referido processo e mais o teor de pareceres do Consultor Geral da República e do Procurador da Fazenda. Foi deferido o requerido
União Federal (réu)A suplicante, proprietária do vapor francês Amirm Troude, que partira de Hamburgo com destino a Anvers, Recife, Santos e Rio da Prata, alegando que o referido vapor durante a primeira etapa da viagem encontrou mau tempo que lhe causou avarias grossas, estando o vapor prestes a chegar ao porto do Rio de Janeiro, a suplicante requereu a intimação do Inspetor Geral da Alfândega do Rio de Janeiro, para a fim de não ser permitido desembaraço e entrega das mercadorias vindas pelo referido vapor e que neste porto fossem descarregadas, sem o consignatário. A ação foi julgada perempta pelo não pagamento da taxa judiciária.
Comapnhia de Navegação Chargeurs Reunis (autor)O navio a vapor Crefeld aportou no Porto do Rio de Janeiro, com carga destinada à cidade de Santos e São Francisco. Porém, por medida de segurança, devido ao estado de guerra em que se encontra o país de origem do referido vapor, passou a sua carga para outro vapor estrangeiro. Contudo, este não pôde seguir para Santos, tendo que passar a mercadoria para um vapor nacional
Norddeutscher Lloyd de Bremen (suplicante)A autora requereu a nomeação de peritos para que procedessem à avaliação dos serviços prestados pelas embarcações de sua propriedade, por ocasião do incêndio ocorrido no dia 31/03/1924 a bordo do vapor nacional João Alfredo, para o efeito de poder habilitar-se na avaria grossa do mesmo vapor. A avaliação foi feita e o juiz julgou por sentença a avaliação constante nos autos, para que se produzisse os efeitos legais: Custas para a referente.
A Companhia de navegação Lloyd Brazileiro (autor). A companhia de Seguros Lloyd Sul Americno e outors (Réu)A União, cujo patrimônio está incorporado ao Lloyd Brasileiro, requereu ratificação de protesto marítimo, perante o Juiz Federal da Seção do Estado do Pará, feito em virtude de avarias sofridas pelo vapor Uberaba, devido à arribada forçada e à publicação de editais para o conhecimento dos interessados. A suplicante quer interromper o prazo de prescrição e, para isso, se faz presente o seu protesto. O juiz proferiu o despacho em 29/08/1919. Podemos perceber que quando a União é autora do processo, o Poder Judiciário na maioria das vezes concede o seu pedido, mostrando com isso a força da política dentro da Justiça daquele período, o que até os dias de hoje não apresentou mudanças
União Federal (suplicante)