Dossiê/Processo EM-F1-45 - Carlos Wigg, pioneiro da siderurgia no País, industrial brasileiro. \ Nº do documento(atribuído): 27251

Zona de identificação

Código de referência

EM-F1-45

Título

Carlos Wigg, pioneiro da siderurgia no País, industrial brasileiro. \ Nº do documento(atribuído): 27251

Data(s)

  • 1922 (Produção)

Nível de descrição

Dossiê/Processo

Dimensão e suporte

Textuais 1v. 83f.

Zona do contexto

Nome do produtor

História biográfica

História do arquivo

Fonte imediata de aquisição ou transferência

Zona do conteúdo e estrutura

Âmbito e conteúdo

A suplicante, sendo credora do suplicado pelo valor de 65:806$600, requereu a expedição de mandado executivo intimando o devedor a pagar no prazo de vinte e quatro horas. O juiz deferiu o requerido e o réu, insatisfeito, embargou. O juiz julgou provados os embargos e improcedente a ação. A autora apelou desta para o Supremo Tribunal Federal, que negou provimento à apelação.

Avaliação, seleção e eliminação

Incorporações

Sistema de arranjo

Zona de condições de acesso e utilização

Condições de acesso

Superior Tribunal Federal, Apelação Civil 4476, 1922procuração no passada no tabelião Eduardo Carneiro de Mendonça, rua do Rosário, 116, RJ em 24/06/1922; Recibo, CVofre dos Depósitos Públicos, 30/06/1922; Termo de Apelação, 20/07/1922; Procuração, 29/11/1923; procuração passada no tabelião Alvaro Fonseca da Cunha, rua do Rosário, 138, RJ em 23/10/1926; Salvador Pinto Júnior, rua Sachet, 39 (advogado).

Condiçoes de reprodução

Vedada a reprodução de fotocópias sem prévia autorização

Idioma do material

  • português do Brasil

Script do material

    Notas ao idioma e script

    Características físicas e requisitos técnicos

    Formulário impresso/datilografado preenchido e documento manuscrito em bom estado de conservação. Rasgo nas extremidades de algumas páginas. Páginas manchadas, mas legíveis. Costurado. Formulário impresso preenchido e documento manuscrito.

    Instrumentos de descrição

    Zona de documentação associada

    Existência e localização de originais

    Existência e localização de cópias

    Unidades de descrição relacionadas

    Descrições relacionadas

    Zona das notas

    Nota

    Arquivo do Centro de Memória da Justiça Federal de 1º Grau no Rio de Janeiro

    Identificador(es) alternativo(s)

    Pontos de acesso

    Pontos de acesso - Locais

    Pontos de acesso de género

    Zona do controlo da descrição

    Identificador da descrição

    Identificador da instituição

    Regras ou convenções utilizadas

    Estatuto

    Nível de detalhe

    Datas de criação, revisão, eliminação

    Última revisão: 12/05/2025 - Marcos Spada

    Línguas e escritas

      Script(s)

        Fontes

        Nota do arquivista

        PESQUISA:
        “Em 1893, Carlos Wigg estabeleceu parceria com Joseph Gerspacher, filho do seu sócio na Usina Esperança, para o projeto de uma nova fábrica: a Usina Wigg. As experiências satisfatórias do primeiro empreendimento foram cruciais para a construção da nova usina, visto que o seu projeto incorporou as inovações tecnológicas disponíveis à época, sobretudo, os regeneradores de calor Glendons e Cowpers. Tal configuração deu o mérito a Usina Wigg de ser um dos primeiros alto-fornos modernos a operar no Brasil, sendo o único ainda preservado no seu local de origem até hoje.
        [...]
        Já no início dos anos 1900, Carlos Wigg assumiu o controle acionário do negócio e sua gestão se deu de modo compartilhado com a sua esposa, Alice Wigg. Ela atuou dedicando-se no relacionamento com os funcionários, tratando das principais demandas relativas às condições de trabalho, de assistência à saúde e de acesso à educação.
        [...]
        A versatilidade e variedade dos moldes, bem como a alta qualidade do gusa que corria do alto-forno, foram premissas perseguidas na planta de Miguel Burnier. Para Carlos Wigg, essas eram condições fundamentais para o enfrentamento da concorrência.
        [...]
        Os recursos minerais e o carvão vegetal necessários para a produção eram oriundos de áreas próximas à usina, também de propriedade de Carlos Wigg, o que reduzia consideravelmente os custos de transporte. Ressalta-se que a mineração e a exportação do minério de manganês foi um dos principais empreendimentos de Carlos Wigg e, durante o início do século XX, rendeu-lhe mais lucro do que a produção siderúrgica.
        [...]
        A forte recessão, iniciada em 1929, e o falecimento de Carlos Wigg, em 1931, desestruturaram a usina em larga medida.”
        (https://usinawigg.mmgerdau.org.br/)
        “Octávio Kelly (Niterói, 20 de abril de 1878 — Niterói, 31 de dezembro de 1948) foi um magistrado e escritor brasileiro, ministro do Supremo Tribunal Federal de 1934 a 1942. É filho de D. Ernestina Fonseca da Silva Kelly e de Eduardo da Silva Kelly.
        Infância e estudos: Iniciou os estudos primários na vila de Porto das Caixas, situada na Baixada Fluminense, transferindo-se para Niterói, onde foi matriculado no Liceu Popular e, depois, no Externato Aquino, completando a instrução secundária. Formou-se em Direito pela Faculdade Livre de Ciências Jurídicas e Sociais, recebendo o grau de Bacharel, em 20 de janeiro de 1899.
        Matrimônio: Foi casado com D. Angelina do Prado Kelly, havendo do enlace dois filhos: o Dr. José Eduardo do Prado Kelly, que se destacou como advogado, político e jurista, ascendendo, também, ao cargo de Ministro do Supremo Tribunal Federal, e o Dr. Celso Kelly, que se dedicou ao magistério, jornalismo e literatura.
        Carreira profissional e política: Militou no jornalismo, fundando os jornais O Diário e A Capital, que pugnavam para que a capital do Estado, transferida para Petrópolis, retornasse a Niterói. Foi eleito Vereador da Câmara Municipal de Niterói e, depois, Deputado pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, no triênio 1907-1909, liderou a bancada majoritária do partido de Nilo Peçanha, sucedendo a Raul Fernandes, que fora para a Câmara Federal.
        Desligando-se da política, iniciou a carreira na Magistratura, sendo nomeado Juiz Federal, na Seção do Estado do Rio de Janeiro, por decreto de 11 de novembro de 1909. Nesse cargo, serviu durante oito anos, até ser removido para o de Juiz Federal da 2ª Vara da Seção do Distrito Federal, em decreto de 25 de maio de 1917. Em 1932, seus serviços foram aproveitados no lugar de membro do Tribunal Regional Eleitoral, do mesmo Distrito Federal.
        Em decreto de 7 de fevereiro de 1934, foi nomeado Ministro do Supremo Tribunal Federal, preenchendo a vaga ocorrida com a aposentadoria concedida a Rodrigo Otávio Langgaard de Menezes, tomou posse do cargo em 14 de fevereiro de 1934. Fez parte das Comissões de organização da Justiça Nacional e do Código Eleitoral e foi Professor Honorário da Faculdade de Direito da Universidade do Rio de Janeiro.
        Aposentou em 31 de julho de 1942 e retornou ao exercício das atividades advocatícias após o decurso de um biênio da sua inativação.
        Faleceu em 31 de dezembro de 1948, na cidade do Rio de Janeiro, sendo sepultado no Cemitério de S. João Batista.
        Homenagem: Em 1978, foi homenageado pela prefeitura de Niterói recebendo, além do certificado de Cidadão Ilustre (recebido pela Família, nomeou uma rua de suma importância no bairro Jardim Icaraí. A Rua Ministro Octávio Kelly representa a força imobiliária e estrutural da ascensão do bairro. Seu início se dá na Rua Lopes Trovão e o término na rua Comandante Miguelote Viana, passando por vias de suma importância para o sistema viário, como av. Almirante Ary Parreiras e as Ruas Cinco de Julho e Herotides de Oliveira.”
        (https://pt.wikipedia.org/wiki/Ot%C3%A1vio_Kelly)

        Área de ingresso