O autor, quando eclodiu a revolução comunista em 1935, recebeu e cumpriu a missão de combater revoltosos da Escola de Aviação Militar. Tendo então participado diretamente do combate aos comunistas em 1935, como integrante da coluna legalista, deveria ser promovido ao posto imediato, como determina a legislação e é jurisprudência dos nossos altos Tribunais de Justiça, o que não foi atendido pela administração. O autor vem então requerer o julgamento da ação como procedente para o fim de ser o promovido ao posto imediato.MOWBRASIL - 1965 - PASTA F00000249551-23344
04ª Vara de Fazenda Pública. Autor: Attilano Pingret. Réu: União FederalO suplicante era de nacionalidade brasileira, estado civil casado, residente à Rua Euclides da Cunha 77, e foi nomeado Guarda de 2a. classe interino da Casa de Correção do Distrito Federal. Chegou a se tornar efetivo como Guarda de 2a classe. Contava 30 anos de serviços públicos federais na Casa de Correção, no Corpo de Bombeiros e na Polícia Militar. Disse que foi demitido por suas ideias revolucionárias, sendo acusado de ter poucos escrúpulos. Pediu todos os vencimentos do cargo, mais juros e custos, até quando se sua readmissão em 1938 para servir em Fernando de Noronha. Pediu ainda readmissão em seu cargo com todos os aumentos de vencimentos. Deu à causa o valor de 10:000$000 réis. Foi homologado por sentença o termo de desistência proposto pela autora uma vez que a dívida foi paga.
1ª. Vara FederalOs autores requereram a anulação do curso no. 567- A de 22/07/1922, sendo estes readmitidos nas feituras do Exército Nacional em seus postos e com as suas contagens, sendo indenizados os danos patrimoniais sofridos. Os suplicantes cursavam a Escola Militar, quando, devido ao movimento de 05/07/1922, com os fundamentos do citado aviso, foram excluídos da escola. Estes foram denunciados no Código Penal artigo 107, integrantes da revolta ocorrida em 05/07/1922 contra o governo. Esta revolta ficou conhecida como o 18 do Forte de Copacabana. Escola Militar de Realengo.
2ª. Vara FederalOs autores promoveram apelação cível para expor que eram proprietários de uma marca industrial registrada no Bureau International du Berne e arquivadas na cidade do Rio de Janeiro, produto leite condensado. A ré introduziu um produto similar no mercado desta cidade concorrência ilícita. Assim, a autora requereu, além das custas judiciais, a indenização por perdas e danos. A ação foi julgada improcedente
Juízo Federal do Rio de JaneiroO autor era sub-engenheiro naval, 2º Tenente e requereu o pagamento do valor de 12:000$000 réis para que fosse decretado nulo o decreto de 07/03/1894, que promoveu sua demissão, e sua reintegração ao cargo mais suas vantagens e direitos que lhes foram cassados. Ele alegou que o pedido de demissão foi um ato de desespero devido a uma circunstância de coerção. Esse processo se deu devido a uma mudança no Regulamento do Corpo de Engenheiros Navais, a qual obrigou os engenheiros alunos a só poder deixar o serviço após seis anos nos Arsenais da República. O autor não havia completado os seis anos. Alegou ter participado da Revolta da Armada em 06/09/1893, ter sido fiel ao governo, mas recusou as ordens do Quartel General da Armada de se integrar ao quadro de operações, algo que era fora de sua especialidade. Assim, foi preso e perseguido. O juiz julgou improcedente a ação, essa foi apelada por duas vezes, mas a sentença foi mantida. Existe uma ação ordinária datada de 1896, originária de uma apelação cível datada de 1908, que por sua vez, originou uma outra ação ordinária em 1911 e, consequentemente a apelação cível em foco.
PRODUTOR PESSOAL: Hess, Emílio Julio (autor). Coelho, Henrique Vaz Pinto (Juiz) PRODUTOR ENTIDADE: União Federal (réu)O suplicante requereu ação para anulação de ato do governo provisório que o reformou do posto de major, solicitando também o ressarcimento pelos prejuízos causados. Tendo servido no estado do Mato Grosso no período revolucionário, de 1925 a 1926, durante a Coluna Prestes, adquiriu malária, que o obrigou a internar-se no Hospital Central do Exército. Posteriormente, foi considerado apto para o serviço ativo após inspeção de saúde. Reforma. O Juiz não tomou conhecimento da ação. O despacho foi agravado ao STF que negou provimento ao recurso.
1ª. Vara FederalA autora, mulher era estado civil viúva do voluntário da pátria tenente Elisiário Ferreira Prestes, falecido a 03/08/1924. Ela era de serviços domésticos e reclamou o valor de 8:759$988 réis por diferenças de soldo que o falecido deixara de receber. Seu direito fincava-se no Decreto no. 4408. O processo foi julgado nulo.
1ª. Vara FederalO autor contratou com a Estrada de Ferro Central do Brasil um ajuste definitivo de cessão dos terrenos de sua fazenda junto à Estação Jeronymo de Mesquita, tendo feito a transmissão de sua posse e obrigando a diretoria a pagar o valor de 50:547$500 réis. Acontece que não houve a retirada da escritura apesar da solicitação do autor, nem o pagamento da quantia. Assim, o autor requer a assinatura da escritura e o pagamento ou indenização. O Processo foi julgado perempto em 1931 por não pagamento de taxa judiciária no prazo estabelecido no decreto no. 19.910, de 23 de Abril de 1931 prorrogado pelos Decretos no. 20032 de 25 maio de 1931, e no. 20105 de 13 de junho de 1931.
1a. Vara Federal - Barão de Mesquita (autor). Cunha, Godofredo Xavier da (juiz). União Federal (réu)Trata-se de uma ação penal em que constam depoimentos de vários funcionários do Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Servidores Estaduais, contra os quais foram arguidas responsabilidades referentes à prática ou favorecimento de atos subversivos, em face de suas posições ideológicas. Não consta sentença.
Justiça Federal (autor)O suplicante profissão advogado, residente à Rua 20 de Novembro, 311, Ipanema, era proprietário dos prédios situados no Morro do Castelo e na antiga Ladeira do Seminário, 83 e 85, e alega que pagou o imposto de 21 penas d'água, que segundo a Prefeitura do Distrito Federal haveria nos prédios da dita Ladeira. No entanto, o suplicante afirma que possui documentos que comprovam que nos ditos prédios haviam 4 penas d'água. Por esta razão, o suplicante requer que seja a ré, condenada a restituir o valor de 6:000$000 réis, relativa aos impostos pagos e mais juros e custas. Arrasamento do Morro do Castelo. A ação foi julgada perempta.
Juízo do Distrito Federal 1a. Vara Federal